CARVALHO, Alba Maria Pinho de Carvalho e JUNIOR, Natan dos Santos Rodrigues (2019). Modelo de ajuste nos governos petistas em meio à ideologia da conciliação de classes: chão histórico do Golpe de 2016 no Brasil Contemporâneo. Revista EM PAUTA, Rio de Janeiro 2o Semestre, n. 44, v. 17, (p. 274 – 291).
Ir para o linkMARQUES, Morena Gomes (2018). Capitalismo dependente e cultura autocrática: contribuições para entender o Brasil contemporâneo. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 21, n. 1, jan./abr. (p. 137-146).
Ir para o linkCoronavírus, Bolsonaro e os rumos do Brasil. Disponível em https://youtu.be/wyfCQ0YR3Fg
Ir para o linkConvoco Hipácia,
Aqualtune, Zacimba,
Dandara, Luiza Mahim,
Tereza de Benguela, Carolina de Jesus,
Clara, Rosa Luxemburgo, Simone de Beauvoir,
Laudelina,Olga, Nísia Floresta, Margarida, Marielle....
Convoco a história, a ciência, a poesia,
a prosa de todas nós.
Índias, negras, brancas, mães,
lésbicas, Cis, avós, todas as trabalhadoras.
Chamem todas!
Assistentes sociais, professoras, poetas, advogadas,
operárias, desempregadas, sem terras, ribeirinhas.
Convocamos nossas ancestrais!
Convocamos todas as mulheres do campo e da cidade,
saiam agora de suas clausuras,
das suas opressões e 'fantasias" que ameaçam...
É hora de ir à forra, destruam todas as senzalas, queimem
as burcas, cuspam o silêncio das suas bocas. Esta é a hora
de incomodar.
Mana, você não está sozinha. O medo já não nos assusta,
porque somos tantas vozes para gritar,
Porque somos todas as vítimas de um sistema heteropatriarcal-
racista-capitalista que nos explora, aniquila.
Não vamos admitir mais grilhões, feridas, donos, senhores, mordaças. "Nosso
afeto, nosso corpo, nossos sonhos, nossas vidas nos pertencem" Hoje somos
todas! Somos eu, você, nosso canto, nossa luta.
Hoje não queremos sua flor de plástico inexata,
Queremos respeito,
Justiça, o direito à aposentadoria com dignidade, Queremos
o nosso lugar, que é onde desejarmos estar e não este que
inventaram e impuseram para nós, com entrada e saída
para porta dos fundos, para o porão da história.
Parem de nos definir,
Deixem o meu cabelo assim,
O meu vestido curto,
O meu batom vermelho,
Quero dançar... Sorrir, amar quem eu quiser.
Parem de me enquadrar, violentar, ferir.
PAREM DE NOS MATAR!!!
Vamos viver mulheres!!!
E num levante feminista revolveremos
o Estado latente de misoginia, machismo, racismo,
hipocrisia, lgbtfobia que se enraizou aqui. Saibam
vocês, senhores do ódio,
Que nascemos do germe da RESISTÊNCIA.
Faz séculos que infringimos regras,
as Leis infames que nos cercam e aprisionam.
Há tempos levantamos voos ousados,
mesmo ardendo sob suas fogueiras inquisidoras e patriarcais.
Venham! Acertem o passo, respirem fundo, "ninguém larga mão de ninguém"...
Agora é hora de recomeçar, renascer, quantas vezes for necessário, juntar
nossos cacos de tantas batalhas, secar todos os prantos,
Lutar por todas as Marias, viver por cada Marielle!
A coragem vai nos contagiando, vai fechando cicatrizes, vai nos erguendo.
E na força de cada mulher,
realizaremos a nossa marcha histórica!!!
Andréa Lima